quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amizades de Verão

Começo agradecendo aos meu "inúmeros" seguidores e aqueles que comentam os meus textos, saibam que vocês são a razão para que eu continue a escrever(rss).

Vocês já ouviram falar em "amores de verão"? Aqueles que não sobem a serra, que você se apaixona sabendo que tem que esquecer? Então, o tema escolhido não tem nada a ver com isso, mas achei interessante e polêmico, e por favor não confundam, é Amizade "DE" Verão e não Amizade "DO" Verão.

Quem de nós nunca teve uma amizade temporária, daquelas que a gente se relaciona direto com a pessoa, e ela acaba se tornando o fiel companheiro e depois de algum tempo, desaparece da sua vida, do seu círculo de convivência, reencontrando depois de muito tempo e já não é a mesma coisa.

Pois então, ao longo da minha pouca vivência já me deparei com várias amizades assim, e não vem ao caso dar nome aos bois, até mesmo como forma de preservar essas espécies(rss).

Essas amizades são também conhecidas como amizade carrapato, isto é, grudam, sugam o que podem sugar, e só param quando você percebe, ou quando não tem mais nada pra tirar de você, partindo pra uma outra e nova aventura.

São os tipos de amizades que sempre lhe pedem mais do que lhe dão, sempre podem contar com você, e você sempre ajuda e faz de tudo pra agradar, as vezes até consciente de que a pessoa não é verdadeira, mas enfim, você não sabe falar não e acaba cedendo.

Fazendo uma analogia com o termo "amor de verão", a amizade de verão consiste em ir pra sua casa na praia, dormir no melhor quarto, e no verão seguinte, vai pra outra casa melhor que a sua e ainda fica rindo da sua cara (rss).

O mais engraçado é que tem algumas espécies dessas, que não tem "desconfiômetro", e ainda acham que este é um meio de vida, pois pulam de galho em galho, ou de couro em couro, aproveitando e sugando o que der pra sugar.

Vocês devem estar pensando: "Nossa, o que aconteceu? Quem será que fez algo pra leva-lo a escrever esse texto? - Nada, ninguém me levou a escrever nada, muito embora já tenha acontecido inúmeros fatos que me motivariam a falar sobre isso.

Mas enfim, podemos nos prevenir dessas espécies, basta conhecer melhor as pessoas para darmos nossa confiança, para levarmos pra dentro de casa, além de outras precauções básicas, mas se você for pego por eles? Encare como lição de vida.

O Mundo é dos espertos, mas o Céu é dos justos. Atenha-se às suas atitudes, faça o bem e colherás o bem, trate bem para receber o bem, caso isso não ocorra, não se arrepende, pois você fez a sua parte e pode ter certeza que alguém lá em cima observa tudo atentamente.

Não deixe que essas amizades lhe desanimem ou lhe faça mal, tudo que é bom vem em pouca quantidade, quanto maior a roda de amigos, maior a probabilidade de você encontrar uma espécie desta.

E se por acaso alguma desta espécie vier a ler este texto, deixo o seguinte pensamento: 

"Malandro se soubesse quanto é bom ser honesto, 
seria Honesto só por Malandragem."


"Malandro demais vira bicho - Cuidado!!!"



sexta-feira, 7 de maio de 2010

Casamento tem prazo de validade?

Muito embora não esteja inclinado a entrar neste mundo, pelo menos por enquanto, achei interessante abordar tal assunto, uma vez que trata-se de algo capaz de gerar polêmica, e como  alguns de vocês me conhecem, este deveria ser meu sobrenome (rss).

Tenho visto ao longo dos anos na prática do direito, que os casamentos de hoje em dia parecem  possuir prazo de validade, o qual vai de dois a no máximo três anos, e isso me fez refletir sobre os possíveis motivos que levam a isso.

Cheguei a uma, a qual não se trata da verdade absoluta, pois sei que em cada caso existem suas variáveis, no entanto, entendo que este é um fator determinante para a ocorrência das variáveis.

Num passado não muito longe, os namoros/relacionamentos eram muito diferentes de hoje em dia, existia a figura do "namorar na sala", inclusive com os pais da namorada sentados no sofá e observando todo e qualquer movimento dos pombinhos enamorados.

Demorava-se muito tempo para que o namorado pudesse ganhar a confiança da namorada, para tentar um carinho mais íntimo, ou um beijo mais demorado, etc.

Não existia o fator "dormir junto", era cada um na sua cama e na sua casa, sem contar ainda que o moço tinha que entregar a moça no horário determinado pelos pais da bonita, e cumprindo tal determinação, o bonito ganhava pontos de confiança e respeito.

Hoje em dia não se demora muito para os casais levarem uma vida de casados, ou quase, senão vejamos.

O rapaz conhece uma menina interessante e começam a sair e então "ficam". Depois de algum tempo ou pouco tempo "ficando", começam a namorar, pois entendem que pelo fato de estarem se gostando e "ficando sério", o relacionamento está pronto para o passo seguinte, ou seja, o namoro.

Namorando e após algumas semanas ou até dias, os apaixonados começam a se ver com mais frequência e passam a "dormir juntos", seja na casa dele ou na dela, seja com ou sem a ciência de quem por direito deveria saber, enfim.

Dormindo juntos, os dois descobrem a maravilha da "conchinha" e isso vai se repetindo, repetindo até se tornar algo comum e rotineiro na vida do casal. 

O sexo passa de maravilhoso a gostoso, a bom, até chegar no "normal". 

Já ouvi de uma amiga que namora há muito tempo fazer o seguinte comentário com outra: 

"- Ai amiga, no começo era muito bom, mas hoje é normal!"

Mas dentro dessa normalidade e desse costume, os dois resolvem se casar, unir as escovas, selar o matrimônio, etc e tal. Aí vem os preparativos com a festa, escolha de aliança, com a casa, com vestido, com detalhes e toda aquela empolgação contagia a noiva, o noivo e todos que estão ao redor deles.

Chega o tão sonhado dia, tudo está perfeito e como eles planejaram, todo mundo bonito, tudo maravilhoso, vem a lua-de-mel e a volta pra casa super felizes e contentes com a vida.

Mas aí começa a vir a coisa ruim, a convivência sobre o mesmo teto, as manias desconhecidas, as contas no final do mês, a cervejinha com os amigos, o futebol, os gastos supérfluos entre outros fatos que acabam por gerarem as discussões, rusgas, brigas e birras.

O que tinha para viver de bom e para ser descoberto já aconteceu na época do namoro, sobrando só as coisas ruins e que agora precisa-se de muita maturidade para poder suportar e enfrentar.

No namoro de antigamente, ao se casar se descobriam as coisas boas também, não ficando só a experiência ruim do casamento, talvez por isso durava-se mais em comparação com os de hoje.

Além do mais, ficou tão fácil casar e separar, que hoje em dia qualquer briga já se pensa em separação, não existe mais tempo, não existe o marido dormir na sala e a mulher no quarto, até se entenderem. Não se resolvem os problemas de marido e mulher, entre marido e mulher. Hoje tem amiga, amigo, pai, mãe, tia, galinha, cachorro, papagaio ... muita gente pra "ajudar" com seu palpite ou com seus conselhos infalíveis.

É claro que não se pode generalizar, e como toda regra tem sua exceção, existem aqueles casamentos que sobreviveram ao prazo de morte e estão a todo vapor.

Também não quero desencorajar ninguém a não casar, nem tampouco que vocês pensem que eu não quero me casar, tenho certeza que o meu casamento estará dentro daqueles que contemplam a exceção da regra (rsss).

O que eu quero na verdade, é fazer com que as pessoas reflitam sobre a forma de como se relacionar, de manter algo saudável por um bom tempo, quiçá, para a vida toda, fazendo com que cada dia do namoro, do rolo ou do casamento seja sempre melhor que o anterior, sem deixar que a coisa se acomode ou caia na rotina.

Pergunto: Existe manual pra isso? Respondo: Não, a vida vai lhe mostrar a melhor maneira, mas cabe a nós decidirmos como faremos isso.

Diante disso, me resta a seguinte dúvida: Caso ou compro uma bicicleta?