terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nós somos do tamanho dos nossos sonhos. (por @LA_Pereira)

Olá galera que se liga em textos e pensamentos sobre tudo e sobre todos. Hoje eu vou postar um texto de um amigo que escreveu sobre um assunto bastante interessante, o qual nos faz pensar e refletir sobre tudo que aspiramos e desejamos. Sem mais delongas segue abaixo.

PS: Aqueles que tiverem algum texto e quiserem publicar aqui, o espaço está à disposição.


"Todo mundo se resume ao que faz, e não ao que diz, isso é fato. O que nós fazemos representa muito do que queremos para nossas vidas e por isso muitas vezes significa os nossos sonhos, aspirações, desejos. Dessa forma então curta e grosso, nós somos o que sonhamos.

E quando esses sonhos são grandes, tão grandes que as vezes pensamos que são maiores que nós. É ai nesse exato momento onde ninguém mais além de nós mesmos, sozinhos, temos que decidir nos apequenar ou agigantar diante desses sonhos, e isso depende de tanta coisa que vem lá de trás, desde o momento que nascemos, toda uma preparação: educação, cultura, apoio familiar, ambiente, amigos, amor.

Dar ou não esse passo depende de tudo isso, porque toda decisão tem uma reação, não é assim, ninguém sai impune; por mais omisso que possamos ser um dia lá na frente vamos cobrar de nós mesmo, e ai é que são elas, não tem como você mentir pra você mesmo, pode até tentar mas aquele sorriso amarelo, aquele sentimento que podia ser diferente e melhor vai te acompanhar pra sempre.

Essa geração agora, talvez seja a última que realmente tenha se preparado relativamente bem para encarar os sonhos e desafios que os acompanha, mas essa logo após de nós, hum... acredito que não vão ter a bagagem de vida necessária para tomar esse tipo de decisão, por mais que tenham acesso a muita informação, mas a qualidade de informação que procurar e a tendência de serem todos iguais, mais um rosto no meio da multidão, se brincar até os sonhos são iguais.

Sonhos, vontade de querer ser, querer ter, querer fazer. É isso que somos. Até porque estamos em constante transformação, ou seja as aspirações vão mudando, vão crescendo. O que me faz pensar que nunca nossos sonhos serão maiores que nós, muitas vezes serão difíceis, mas impossível não, para tanto só é preciso ter a vontade e paciência em dose certa para alcançar e depois sonhar um pouco mais alto. Sempre evoluindo, sempre crescendo.



Luiz Antônio Pereira.

Publicitário, Corinthiano e um cara que acredita que sempre o melhor está por vir."

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A saga de Topete

Topete era um passarinho levado que adorava cantar quando todos estavam dormindo e vivia bolando planos para tentar escapar da sua gaiola, o que não era muito bem entendido por seus companheiros do viveiro, afinal de contas ele tinha mais do que o necessário para levar uma vida boa e cantar alegremente todas as manhãs.

Sempre com planos mirabolantes, desde pequeno, Topete desejava ter sua liberdade para poder bater suas asas e cantar para quem e a hora que bem entendesse, muito embora antes de começar a viver em sua gaiola, teve a proteção e os cuidados de seus pais, os quais lhe ensinaram muito, sempre dando o que de melhor poderiam dar.

Quando a janela da gaiola se abria para que fosse lhe dado água e comida, Topete sempre tentava escapar, chegando as vezes até a atacar seu dono, o qual sempre lhe tratou com muito carinho e amor, pois tinha orgulho de ter um exemplar como ele, e sempre que podia ou tinha a oportunidade, adorava se exibir mostrando as qualidades de Topete aos seus amigos.

Com o passar do tempo e com muito amadurecimento, Topete via como a vida lhe consumia lentamente e como seus desejos e sonhos simplesmente não aconteciam, até porque dentro de uma gaiola as coisas poderiam até acontecer, mas não da forma como ele queria.

"O Querer", esse sempre foi um defeito de Topete, que sempre quis ou esperava demais, as vezes até conseguia o que queria, pois tinha um canto, que para muitos era encantador, mas sempre almejava mais e sempre esperava mais, tanto da sua vida, quanto dos outros passarinhos(as) que conviviam com ele.

Chegou a ter alguns romances, amores e "lances". Apaixonou-se, desapaixonou-se. Sofreu, caiu, ergueu o topete, levantou a cabeça, sacudiu a poeira e voltou a cantar de novo, aliás, nada como uma nova paixão, pra esquecer uma antiga. Era impressionante como Topete se entregava, se doava, se dedicava a ver a sua amada feliz e contente, cuja entrega seria digna de um post completo, pois há quem diga o contrário.

De tantos planos para tentar escapar de sua gaiola, um dia após ser lhe dado ração e água, Topete vislumbrou a oportunidade que sempre sonhou, pois seu dono havia deixado a janelinha sem travar, sendo muito fácil a fuga para ganhar o mundo.

E ele foi, empurrou a janelinha, saiu da gaiola, sentiu-se rejeitado por alguns passarinhos do viveiro, outros cantavam empurrando-o para mais longe, mas no meio de toda essa euforia de festa e despedida, começou a passar um filme em sua cabeça de tudo que vivera até ali, de todos os planos que bolou para conseguir escapar, de todos os amigos e principalmente do que estava sentindo naquele momento.

Sabia o que era o certo, mas também sabia que o certo, às vezes, é mais incerto que o próprio amanhã. Sentia a necessidade de ouvir e de ter a certeza de determinadas coisas, mas esperar pelo inesperado, torna-se tão doloroso, quanto ter certeza de suas decisões.

Um dia li que "Às vezes são as menores decisões que mudam a sua vida sempre", mas tomar pequenas decisões é fácil, o problema está em sair do seu habitat, que no caso de Topete, não se tratava de uma decisão tão fácil assim, ainda mais que naquele momento da sua vida, aparentemente, havia reencontrado motivo para cantar alto e se entregar novamente.

A cada dia tomamos muitas decisões, umas insignificantes outras mais importantes, as quais podem mudar, senão nossa vida, mas o rumo que ela tomará. Quando se passa a oportunidade de decidir ou de mudar determinados comportamentos, a unica coisa que nos resta é imaginar como tudo poderia ter sido e salvo melhor juízo, a imaginação é a pior forma de tortura.

Haverá continuação ...

R.V1

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Hipocrisia e Mentira

O ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui é chamado de HIPOCRISIA. 


A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos*.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é QUANDO ALGUÉM QUER JULGAR OUTRA PESSOA por realizar alguma ação enquanto esta, realiza a mesma ação.

A hipocrisia está diretamente ligada com a MENTIRA, pois não há como ser hipócrita sem ser falso ou mentiroso, muito embora a ética determine em algumas ocasiões a tolerância da mentira. Exatamente, tolerar a mentira. Mas por que? Quando posso tolerar?

As razões morais para se tolerar mentiras têm a ver em sua maior parte em EVITAR CONFLITOS (ou seja, não vá acreditando que a sua mentira colou) . Um código ético irá com freqüência especificar quando a verdade é necessária e quando não é. 

Nos tribunais, por exemplo, o processo antagônico e o padrão de evidência que é aplicado restringe as perguntas de maneira que a necessidade da testemunha mentir é reduzida – de maneira que a verdade quanto a questão em julgamento supostamente será revelada com mais facilidade.

A necessidade de mentir é reconhecida pelo termo "mentira social" onde o MENTIROSO acha que a mentira é inofensiva, e há circunstâncias onde existe uma expectativa de se ser menos do que totalmente honesto devido a necessidade ou pragmatismo. 

Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Encontrei na Internet alguns tipos de mentiras convencionais, tais como:
a) uso de eufemismos para evitar a menção explícita de algo desagradável;
b) perguntas insinceras sobre a saúde de uma pessoa pouco conhecida;
c) afirmação de boa saúde em resposta a uma pergunta insincera (os inquiridores com freqüência ficam bastante desconcertados por qualquer outra coisa que não a resposta positiva mais breve possível);
d) desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado;
e) garantia de que um encontro social é desejado ou foi agradável;
f) dizer a uma pessoa moribunda o que quer que ela queira ouvir;
g) supressão de uma quebra de tabu.

Não sei se são convencionais, aceitáveis ou o que mais, só sei que mentira e hipocrisia são termos que não são muito bem aceitos em nossa sociedade. A pior mentira é aquela onde a pessoa acha que a verdade nunca será descoberta. Ledo engano.

A verdade sempre vem à tona, pode demorar, mas um dia vem, e com ela vem também decepções, desilusões e o que é pior: A perda da credibilidade.

Você pode até perdoar uma mentirinha besta, uma coisa de nada. As vezes perdoamos por amor, por que gostamos, o difícil não é perdoar, o que é difícil é voltar a acreditar naquela pessoa.

E antes de julgar, não se esqueça que lá em cima tem Uma pessoa que a tudo vê e tudo sabe. Você pode até mentir pra alguém aqui, mas tenha a certeza que uma dia a mentira baterá à sua porta, pois a coisa mais certa é que além do mundo dar voltas, tudo que aqui se faz, aqui se paga.

Para refletirem.

R.V1

* Wikipédia

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que não acrescenta faz falta ???

Hoje acordei e logo cedo me deu uma saudade de alguma coisa que eu não sabia do que era. E quando isso acontece, logo penso que é fome e por conta disso corri pra cozinha pra ver o que tinha pra matar esse sentimento.

 
Como havia feito compras recentemente, o armário e a geladeira estavam repletos de opções, desde biscoitos, bolachas, pães, chocolates e outras guloseimas mais.

Mas quando abri o armário vi uma caixa de sucrilhos e logo me deparei que a angústia que estava sentindo era por culpa do sucrilhos, mas não daquele que estava à minha frente pronto para ser degustado com um bom leite gelado, mas sim do sucrilhos de chocolate.

Exatamente, o sucrilhos de chocolate. Aquele que a gente achava facilmente nas parateleiras de qualquer supermercado, mas que hoje em dia é díficil ou quase impossível de acharmos. Pensei comigo: "Poxa, até que um cereal de chocolate (Nescau) mataria meu desejo.", mas seria repentino e tenho certeza que no outro dia ou quem sabe dali há algumas horas eu sentiria falta do sucrilhos de chocolate.

A saudade quando bate traz um misto de emoções, porque ao mesmo tempo que lhe traz boas recordações, traz também sentimentos nada muito amistosos, mas que devemos deixa-los de lado e pensarmos só nas coisas boas. Alguém consegue???

Ja li várias frases que falam que a saudade é a maior prova que o passado valeu a pena, que a saudade é isso e que a saudade é aquilo.....besteira, com todo respeito aos intelectuais que criaram tais pensamentos.

A saudade é PHOD@ .... imagina você acordar cedo com o desejo de comer sucrilhos de chocolate e só ter o sucrilhos normal? Tudo que você fizer pra tentar substituir esse desejo vai ser em vão, afinal de contas o Sucrilhos de chocolate é insubstituível.

Insubstituível? Isso me fez lembrar outras frases, tais como a do título deste post e que "ninguém é insubstituível.", e olhando por esse lado até que razão assiste, pois, muito embora somente hoje eu tenha acordado com essa saudade, há muito tempo não me dava essa vontade, tanto é que no dia das compras, sequer procurei pela caixa de sucrilhos de chocolate.

E foi pensando nisso que parei pra refletir: "Ora, quando eu tinha o sucrilhos de chocolate na minha vida ele não me acrescentava nada, pelo contrário, as vezes me dava até alguns problemas (rss), porque a saudade agora nesse momento?"

Mas pensem bem, antes de deixarem de fazer ou esquecerem de qualquer coisa, perguntem-se: "Ele me acrescenta mais ou mais falta irá me fazer?"

Bjos do R.V1



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A bolinha de ping-pong amarela

Sempre tive vontade de ter uma bolinha de ping-pong amarela, vejam bem, não é laranja, é amarela. Eu achava aquela bolinha maravilhosa e havia colocado na minha cabeça que um dia eu a teria.

Como bom taurino que sou, tudo que sempre almejei, Graças a Deus, sempre consegui, poderia até demorar, mas um dia eu alcançaria a realização daquele desejo.

E com a bolinha de ping-pong amarela não foi diferente. Eu olhava para ela, ela me olhava, e assim essa relação unilateral de desejo foi se desenrolando, até que um dia a almejada bolinha estava em minhas mãos.

Como foi bom, nossa !!! Alcançar a realização de um desejo é sem dúvida uma satisfação pessoal e isso nos causa uma sensação enorme de prazer.

Mas passei a observar mais calmamente a bolinha de ping-pong amarela, sem estar com os olhos fechados de tanto desejo, analisando-a racionalmente, sem me deixar levar pela tara de conquistar algo que eu ainda não tinha e comecei a enxergar certos defeitos.

Comecei a ver que ela não tinha uma forma tão perfeita e que ao ser rebatida ela não pegava o efeito que as outras bolinhas tinham. Outros jogadores tentavam me falar que a bolinha de ping-pong amarela não era a mais perfeita, mas e daí, era ela que eu queria. A bolinha branca e a laranja todos tinham. A bolinha de ping-pong amarela seria só minha !!!

Mas, e agora? Como poderei abandonar a bolinha de ping-pong amarela depois de tanto desejo, depois de tanto querer? Deparo-me numa situação complicada, pois, ou paro de jogar ping-pong ou deixo a bolinha de ping-pong amarela de lado, guardada na estante ou em outro lugar para tão somente observa-la.

Devemos parar pra pensar, e muito, ao desejar uma coisa, pois ao conquistarmos, automaticamente pode se perder a graça, não que este seja o caso, pelo contrário, verifiquei que a bolinha de ping-pong amarela não era a ideal para aquilo que eu pretendia.

Só espero que um dia, a bolinha de ping-pong amarela possa entender o porque da minha desilusão ou da minha decepção. Desculpe bolinha, mas para um jogador de ping-pong veterano e cansado como eu, você realmente não é ideal.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lição da Vida nª 31

Eu ia escrever um texto enorme sobre coisas chatas e desagradáveis que acontecem em nossas vidas, tendo como base experiências recentemente vividas.

Poderia passar horas falando sobre confiança, amizade e decepção, elencando detalhes e fatores que podem desencadear uma verdadeira amizade ou a perda de uma.

Mas falar sobre isso é mais complexo do que se possa imaginar, inclusive porque existem pessoas que, embora com boa experiência de vida, não conseguem entender o peso que tem a palavra chamada "confiança". Além do mais, falar sobre confiança ao longo de tantos anos é ainda mais complexo, quando os olhos se fecham para aquilo que queremos enxergar. Jogar a culpa em cima de alguém para alguma decepção é exrtemamente fácil, difícil é enxergar. Aliás, enxergar sempre foi muito difícil.

Mas como eu disse, não vou fazer nada! Prefiro apagar algumas situações desconfortáveis ocorridas e fingir que está tudo bem, mesmo estando com sede de esclarecimentos, com vontade de interrogar.

Prefiro dizer apenas que as pessoas nunca são aquilo que imaginamos e completar com uma frase que se encaixa perfeitamente numa ocasião dessas:


"Deus, proteja-me dos meus amigos, pois os meus inimigos eu sei quem são!"

Não se deve confiar por demais em ninguém, confie em Deus e nos seus pais, estes sim jamais lhe decepcionarão. 

Fazer amizades novas, frequentar rodas novas, tudo isso é muito bom, mas preste atenção, somos atraídos para aquilo que queremos enxergar e como eu já disse, enxergar é muito difícil.

Mas se por acaso você estiver do outro lado, é melhor não fazer nada. O sábio é aquele que se cala diante de uma sala cheia de ignorantes que não sabem o que falar. É melhor fazer o papel de babaca para os ignorantes, do que para a sua consciência.

Algumas pessoas gostam de manipular outras com mentiras, discursos falsos e inteligentes. Existem pessoas que assistem um filme, contam a história, mas esquecem de contar a sua colaboração no enredo ou ainda, os seus comentários sobre a película.

"Existem três coisas que não voltam atrás: a oportunidade perdida, a flecha lançada e a palavra pronunciada!"

A raiva e a mágoa são passageiras, a decepção ensina. O aprendizado é constante, só não pense que as pessoas são ingênuas. Falsidade tem seu preço cobrado com o tempo.

Para tudo isso, o tempo é o melhor aliado!

Boa Sorte!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Existe Homem Perfeito?

Depois de um longo e tenebroso inverno, arranjei um tempo pra postar mais um texto, o qual promete causar muitas reflexões, reclamações e se assim não o for, também não tem problema (rss).

Há alguns dias atrás, estava conversando com um amigo e entramos no assunto Homem Perfeito, e se ele existe e como ele deve ser. Acalmem-se meninas, ninguém aqui está atrás dele, na verdade o assunto surgiu justamente pelo fato das mulheres reclamarem tanto da falta de homens e de quererem muito encontrar esta rara espécie.

Depois de uma breve pesquisa de campo, consultando mulheres de diferentes faixas etárias, cores, padrões sociais, etc e tals....cheguei ao resultado que o homem perfeito NÃO EXISTE (segundo a maioria das entrevistadas...rss), no entanto pra chegar perto disso ele precisa ter alguns atributos/características dentre os/as quais, os que mais se destacaram foram: atencioso, carinhoso, respeitador, fiel, entre outras menos destacadas.

No entanto, quando o homem procura ser atencioso, carinhoso, fazer tudo que a mulher quer, tratar ela sempre super bem, em resumo, SER O CARA, a mulher já não o quer; ou porque ela já desconfia dessas atitudes porque ele é muito certinho e homem certinho não existe (segundo as revistas femininas e as amigas); ou porque fica tentando achar um defeito, fica procurando algo pra poder se agarrar nessa “desculpa”.

Homem Perfeito não existe porque as mulheres não deixam que eles existam, nem elas sabem ao certo o que querem, já passei por experiências e já vi casos em que o cara faz de tudo e age pra ser o certinho pra namorada, ficante, rolo (etc) e sempre se dá mal. Isso acontece porque quando se tem algo fácil na mão, ninguém dá valor, muito embora possa até ser dado depois de um tempo de tê-lo perdido.

Isto serve tanto pra homens quanto pra mulheres, prestem muita atenção!

A pessoa é perfeita o tempo em que ela permanece ao seu lado, seja por uma década, por um ano, por um mês ou até mesmo por uma noite. Ela foi perfeita, mas nada impede que ela seja pra outra pessoa, ou até mesmo que continue sendo pra você, porque se ela assim não o fosse, não atendesse às suas aspirações daquele momento, nada teria acontecido.

Por isso, não cometam o erro de falar que o homem virou ou é galinha só porque ele está solteiro, ou porque vocês terminaram e não estão mais juntos, da mesma forma os homens, parem de falar que elas não prestam ou algo que denigra sua reputação ou imagem, porque se tem uma coisa de concreta em tudo isso é que O MUNDO DÁ VOLTAS, e tomem muito cuidado, pois a pior coisa é queimar a língua e ter que engolir sem sentir o gosto.

Para vossas reflexões!



E por favor, se puder, deixe um comentário!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amizades de Verão

Começo agradecendo aos meu "inúmeros" seguidores e aqueles que comentam os meus textos, saibam que vocês são a razão para que eu continue a escrever(rss).

Vocês já ouviram falar em "amores de verão"? Aqueles que não sobem a serra, que você se apaixona sabendo que tem que esquecer? Então, o tema escolhido não tem nada a ver com isso, mas achei interessante e polêmico, e por favor não confundam, é Amizade "DE" Verão e não Amizade "DO" Verão.

Quem de nós nunca teve uma amizade temporária, daquelas que a gente se relaciona direto com a pessoa, e ela acaba se tornando o fiel companheiro e depois de algum tempo, desaparece da sua vida, do seu círculo de convivência, reencontrando depois de muito tempo e já não é a mesma coisa.

Pois então, ao longo da minha pouca vivência já me deparei com várias amizades assim, e não vem ao caso dar nome aos bois, até mesmo como forma de preservar essas espécies(rss).

Essas amizades são também conhecidas como amizade carrapato, isto é, grudam, sugam o que podem sugar, e só param quando você percebe, ou quando não tem mais nada pra tirar de você, partindo pra uma outra e nova aventura.

São os tipos de amizades que sempre lhe pedem mais do que lhe dão, sempre podem contar com você, e você sempre ajuda e faz de tudo pra agradar, as vezes até consciente de que a pessoa não é verdadeira, mas enfim, você não sabe falar não e acaba cedendo.

Fazendo uma analogia com o termo "amor de verão", a amizade de verão consiste em ir pra sua casa na praia, dormir no melhor quarto, e no verão seguinte, vai pra outra casa melhor que a sua e ainda fica rindo da sua cara (rss).

O mais engraçado é que tem algumas espécies dessas, que não tem "desconfiômetro", e ainda acham que este é um meio de vida, pois pulam de galho em galho, ou de couro em couro, aproveitando e sugando o que der pra sugar.

Vocês devem estar pensando: "Nossa, o que aconteceu? Quem será que fez algo pra leva-lo a escrever esse texto? - Nada, ninguém me levou a escrever nada, muito embora já tenha acontecido inúmeros fatos que me motivariam a falar sobre isso.

Mas enfim, podemos nos prevenir dessas espécies, basta conhecer melhor as pessoas para darmos nossa confiança, para levarmos pra dentro de casa, além de outras precauções básicas, mas se você for pego por eles? Encare como lição de vida.

O Mundo é dos espertos, mas o Céu é dos justos. Atenha-se às suas atitudes, faça o bem e colherás o bem, trate bem para receber o bem, caso isso não ocorra, não se arrepende, pois você fez a sua parte e pode ter certeza que alguém lá em cima observa tudo atentamente.

Não deixe que essas amizades lhe desanimem ou lhe faça mal, tudo que é bom vem em pouca quantidade, quanto maior a roda de amigos, maior a probabilidade de você encontrar uma espécie desta.

E se por acaso alguma desta espécie vier a ler este texto, deixo o seguinte pensamento: 

"Malandro se soubesse quanto é bom ser honesto, 
seria Honesto só por Malandragem."


"Malandro demais vira bicho - Cuidado!!!"



sexta-feira, 7 de maio de 2010

Casamento tem prazo de validade?

Muito embora não esteja inclinado a entrar neste mundo, pelo menos por enquanto, achei interessante abordar tal assunto, uma vez que trata-se de algo capaz de gerar polêmica, e como  alguns de vocês me conhecem, este deveria ser meu sobrenome (rss).

Tenho visto ao longo dos anos na prática do direito, que os casamentos de hoje em dia parecem  possuir prazo de validade, o qual vai de dois a no máximo três anos, e isso me fez refletir sobre os possíveis motivos que levam a isso.

Cheguei a uma, a qual não se trata da verdade absoluta, pois sei que em cada caso existem suas variáveis, no entanto, entendo que este é um fator determinante para a ocorrência das variáveis.

Num passado não muito longe, os namoros/relacionamentos eram muito diferentes de hoje em dia, existia a figura do "namorar na sala", inclusive com os pais da namorada sentados no sofá e observando todo e qualquer movimento dos pombinhos enamorados.

Demorava-se muito tempo para que o namorado pudesse ganhar a confiança da namorada, para tentar um carinho mais íntimo, ou um beijo mais demorado, etc.

Não existia o fator "dormir junto", era cada um na sua cama e na sua casa, sem contar ainda que o moço tinha que entregar a moça no horário determinado pelos pais da bonita, e cumprindo tal determinação, o bonito ganhava pontos de confiança e respeito.

Hoje em dia não se demora muito para os casais levarem uma vida de casados, ou quase, senão vejamos.

O rapaz conhece uma menina interessante e começam a sair e então "ficam". Depois de algum tempo ou pouco tempo "ficando", começam a namorar, pois entendem que pelo fato de estarem se gostando e "ficando sério", o relacionamento está pronto para o passo seguinte, ou seja, o namoro.

Namorando e após algumas semanas ou até dias, os apaixonados começam a se ver com mais frequência e passam a "dormir juntos", seja na casa dele ou na dela, seja com ou sem a ciência de quem por direito deveria saber, enfim.

Dormindo juntos, os dois descobrem a maravilha da "conchinha" e isso vai se repetindo, repetindo até se tornar algo comum e rotineiro na vida do casal. 

O sexo passa de maravilhoso a gostoso, a bom, até chegar no "normal". 

Já ouvi de uma amiga que namora há muito tempo fazer o seguinte comentário com outra: 

"- Ai amiga, no começo era muito bom, mas hoje é normal!"

Mas dentro dessa normalidade e desse costume, os dois resolvem se casar, unir as escovas, selar o matrimônio, etc e tal. Aí vem os preparativos com a festa, escolha de aliança, com a casa, com vestido, com detalhes e toda aquela empolgação contagia a noiva, o noivo e todos que estão ao redor deles.

Chega o tão sonhado dia, tudo está perfeito e como eles planejaram, todo mundo bonito, tudo maravilhoso, vem a lua-de-mel e a volta pra casa super felizes e contentes com a vida.

Mas aí começa a vir a coisa ruim, a convivência sobre o mesmo teto, as manias desconhecidas, as contas no final do mês, a cervejinha com os amigos, o futebol, os gastos supérfluos entre outros fatos que acabam por gerarem as discussões, rusgas, brigas e birras.

O que tinha para viver de bom e para ser descoberto já aconteceu na época do namoro, sobrando só as coisas ruins e que agora precisa-se de muita maturidade para poder suportar e enfrentar.

No namoro de antigamente, ao se casar se descobriam as coisas boas também, não ficando só a experiência ruim do casamento, talvez por isso durava-se mais em comparação com os de hoje.

Além do mais, ficou tão fácil casar e separar, que hoje em dia qualquer briga já se pensa em separação, não existe mais tempo, não existe o marido dormir na sala e a mulher no quarto, até se entenderem. Não se resolvem os problemas de marido e mulher, entre marido e mulher. Hoje tem amiga, amigo, pai, mãe, tia, galinha, cachorro, papagaio ... muita gente pra "ajudar" com seu palpite ou com seus conselhos infalíveis.

É claro que não se pode generalizar, e como toda regra tem sua exceção, existem aqueles casamentos que sobreviveram ao prazo de morte e estão a todo vapor.

Também não quero desencorajar ninguém a não casar, nem tampouco que vocês pensem que eu não quero me casar, tenho certeza que o meu casamento estará dentro daqueles que contemplam a exceção da regra (rsss).

O que eu quero na verdade, é fazer com que as pessoas reflitam sobre a forma de como se relacionar, de manter algo saudável por um bom tempo, quiçá, para a vida toda, fazendo com que cada dia do namoro, do rolo ou do casamento seja sempre melhor que o anterior, sem deixar que a coisa se acomode ou caia na rotina.

Pergunto: Existe manual pra isso? Respondo: Não, a vida vai lhe mostrar a melhor maneira, mas cabe a nós decidirmos como faremos isso.

Diante disso, me resta a seguinte dúvida: Caso ou compro uma bicicleta? 




quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quer tentar?!?

Já parou pra pensar que sempre temos algo de ruim pra falar da pessoa que descobrimos que falou mal da gente?

Pq ao invés de dar sequência ao falatório, não procura enxergar as qualidades dessa pessoa e se de fato, o que ela disse tem algum fundamento?

Falar mal, apontar defeitos, denegrir e maltratar é mto fácil. O difícil é reconhecer as qualidades, falar bem e tratar com cordialidade as pessoas que nos querem o mal.

Ao fazer isso, estará praticando o bem, não o bem para a outra pessoa, mas para si próprio, estará engrandecendo a sua existência e o seu modo de viver.

Ninguém atira pedra em árvores que não dá frutos. Essa é a mais pura verdade.

Foi atacado? Não revide, ou revide, mas com o bem, com palavras que ao invés de engrandecer o ódio, semeará o amor, a compaixão.

Está errado? Não sinta vergonha em pedir desculpas ou em reconhecer seu erro. Todo mundo erra, mas nem todos tem a hombridade de reconhecer o erro e pedir perdão!

Viva a sua vida, não a dos outros. Tenho certeza que vc tem mta coisa com o q se preocupar. Deixe que os outros se preocupem com os problemas deles.

A minha vida quem faz sou eu, não tente me rotular ou espalhar coisas que vc ouviu dizer. Nem eu mesmo me conheço direito, quem dirá vc!

Esqueça o passado, ele de fato ficou pra trás, o presente indica o que vc vai ser no futuro, por isso, viva o hoje, e sem medo!

E lembre-se, tente a todo tempo ser feliz, pois nossa passagem pela vida eh curta. O q vc já fez ou vai fazer para marcá-la ???

Pensem nisso!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Boné e a Balada

Resolvi escolher esse tema de estréia, pois tenho visto ultimamente determinadas situações aqui em Cuiabá-MT, as quais me fizeram refletir e compartilhar minha opinião com vocês.

Existem determinados locais (boates, baladas, danceterias, clubs, etc), nas quais constam expressamente em avisos na entrada, uma lista de proibições, como por exemplo: a) entrada de menores de idade; b) entrada de bermuda; c) entrada com camisa de time de futebol; e d) entrada com boné.

De início, recorri ao grande Aurélio (dicionário) para ver a definição da palavra "Boné" e lá encontrei o seguinte conceito: "Peça de vestuário para a cabeça de copa redonda, com uma pala sobre os olhos". Não ouso discordar, mas para mim boné é um acessório, assim como brinco, pulseira, colar, e outros penduricalhos que tanto homens, quanto mulheres se utilizam para incrementar o visual.

Feito isso, próximo passo foi indagar ao Dr. Google se ele tinha conhecimento de tal proibição e em que situação, e ele me respondeu com mais de 48 mil resultados.

Num primeiro momento, a justificativa que dão para a proibição de tal "peça de vestuário", refere-se sempre à segurança, seja pelo fato de que ao se usar um boné, torna mais difícil a identificação do indivíduo pelas câmeras de segurança do estabelecimento, no caso deste cometer algum ato indesejável, como brigas, uso de drogas(etc...), existindo ainda, outras opiniões, dentre as quais com a proibição do uso do boné, consegue-se "selecionar" mais os frequentadores da balada, com a clara intenção de pré-conceituar de as pessoas que usam tal acessório.

Com relação à primeira hipótese (dificuldade na identificação), não me parece ser a mais plausível, pelo contrário, posto que para no caso de brigas, uso de drogas, entre outras coisas, existem os seguranças do estabelecimento, os quais deverão abordar de maneira educada o indivíduo (este é outro assunto que ainda pretendo escrever), convidando-o a se retirar do local, sendo que nesta hipótese a identificação será pessoal podendo ser utilizado ainda, o sistema de check-in eletrônico, existente em quase todas as casas noturnas de Cuiabá. A identificação é necessária, posto que através de práticas indesejáveis reiteradas, pode culminar com a restrição da entrada do indivíduo ao estabelecimento.

Observado isso, digo que em várias oportunidades que freqüentei determinadas casas que vetam o uso do boné, presenciei algumas confusões, tumultos, brigas e até mesmo uso de entorpecentes, e na maioria dos casos as pessoas que assim se comportavam ou se envolveram em tais situações não usavam boné, e em não raras ocasiões tratavam-se até mesmo de mulheres.

Pergunto: O uso do boné diminuirá o uso de entorpecentes em baladas? ou ainda, impedirá a ocorrência de brigas ou de outras confusões?

No tocante à segunda justificativa (selecionar o ambiente), esta me parece a mais agressiva, ignorante, e digna de pessoas que desconhecem determinados conceitos ou ambientes e que jamais poderiam ser chamados de “empresários da noite”.

Quem garante que esta proibição vai afastar o chamado mau-elemento da sua casa? Quem foi que disse que aquele que usa boné é indistintamente bandido?

Chega ser até uma incoerência, pois em determinada casa noturna de Cuiabá, existe a proibição do uso de boné, como forma de selecionar as pessoas que freqüentam, no entanto os funcionários da limpeza da casa, que circulam entre os clientes usam bonés e com certeza, tal acessório faz parte de seu uniforme, e ai daqueles que não usarem.

Conheço várias pessoas que usam boné diuturnamente, ou pelo corte de cabelo que usam, ou pela ausência de cabelo, ou por estilo (moda), e aqueles que usam em determinadas situações.

Tenho um amigo que usa boné desde a infância, que hoje é empresário bem sucedido, casado, e que já gastou horrores em uma balada de Cuiabá, e hoje não a freqüenta mais porque proíbem o uso do acessório. Outro é Juiz Estadual e utiliza o boné sempre para sair, mas pra determinadas casas não pode usar, porque a idéia é que quem usa boné pode ser taxado de malandro. Conheço um advogado que vai ao fórum usando chapéu.

Logo, na cabeça das pessoas que proíbem o uso do acessório, tratam-se maus-elementos, e partindo daí, caso aliarmos o velho dito popular “Diga-me com quem andas e lhe direi quem és”, podemos concluir que todos nós podemos ser maus-elementos ou colocarmos a segurança de outras pessoas em risco. Pergunto: Quem não tem um amigo que usa boné? Será que pelo fato de conhecer essas pessoas eu sou mau-elemento também?

É muito mais fácil sair briga em balada por causa de uma minissaia ou uma blusa bem decotada, do que por causa do do boné (rs).

No Rio de Janeiro, em baladas elitizadas (Boox, Nuth, People, etc) é permitido o uso do boné. Não é diferente em São Paulo, onde existem muitas das melhores casas noturnas do Brasil e o uso do boné é permitido. Em Cuiabá, por ironia, as casas noturnas que atraem as pessoas mais bonitas e as atrações mais interessantes (umas, até internacionais) não proíbem o uso do acessório.

Não é porque o indivíduo usa boné que ele pode ser um traficante, um bandido, ou mau-elemento, isso é coisa da imaginação fértil de pessoas ignorantes, hoje em dia eles vestem Armani, Calvin Klein, usam gel e tênis de marca.

E o verdadeiro malandro se quiser entrar na balada para aprontar ou fazer coisa errada, ele vai entrar, não vai ser o boné que irá impedir, nem a camisa do seu time, muito menos outros acessórios ou peças de vestuário.

Imagine a cara de quem inventou o Hip-Hop se souber que em Cuiabá existem lugares que fazem festa Black, trazem convidados da cena nacional do movimento, mas não se pode entrar usando bonés ou chapéus. Incoerência? Preconceito? Racismo? Tirem suas conclusões.

Reinaldo Gianecchini e Gisele Bünchen 
Aqui em Cuiabá, de boné na Balada ???
Vocês não entram!!!

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Olá Galera!

Pra quem não me conhece meu nome é Rodrigo, moro em Cuiabá-MT, sou advogado, tenho 30 anos, taurino, e resolvi criar este blog para compartilhar um pouco das minhas opiniões e propor discussões sobre temas que envolvam situações cotidianas, bem como tópicos relacionados ao direito, esporte e muito mais.


Espero que gostem, e estou aberto a sugestões, opiniões, agradecendo desde já a visita de todos, bem como pelos comentários que vierem a ser postados.


Um grande abraço a todos!
R.V1